Entrevista – Lena Papini

CANAL 013(3)

Salve Família!
O papo de hoje, é super especial e um dos mais aguardados por vocês. Trocamos uma ideia classe A com a Lena Papini, baixista da Bula e que entrou na Família através da Banca!
Confiram:

– Como começou seu interesse pela música e mais especificamente, pelo baixo?
L: Eu comecei a tocar instrumentos a partir dos 5 anos de idade, porque morava nos fundos de uma igreja evangélica, e tive uma infância cercada por músicos da família e amigos. Aos 11 anos, fui mais ou menos “obrigada” a aprender a tocar baixo e me apresentar ao vivo em dois dias, depois que o baixista da igreja onde meus pais são pastores até hoje, mudou de cidade.

– A maioria dos fãs te conheceu quando integrou A Banca. Como era sua rotina musical antes disso, em quais bandas tocou?
L: Toco profissionalmente desde os 17 anos na noite santista. Tive várias bandas de lá pra cá, entre elas a banda Mecanika, tradicional na cena santista, além de uma banda autoral com um disco lançado, chamada Parallax, que contou com grandes nomes da música, como o Pinguim, Rodrigo Alves, Cristopher Clark e Nando Martins, que tocou no “Revolucionários” com o Champignon!

– Após o falecimento do Chorão, os integrantes remanescentes do Charlie Brown montaram A Banca, na qual você foi baixista. Como surgiu esse convite e como foi segurar a responsa de tocar com Marcão, Thiago, Champignon e Graveto? Sentiu que o público teve um “pé atrás no início”?
L: O Champ sentiu que precisava de um baixista pra poder cantar mais solto e interagir com a galera, e pensou em mim, o que é uma grande honra.
Foi incrível tocar com esses caras que já eram quase todos amigos de longa data. Um privilégio ter feito essa tour com eles.
E o publico tem pé atrás com qualquer coisa que seja nova, nesse caso, sendo uma mulher, acho que mais ainda. Mas é no som que você prova que veio!

– Uma dúvida que a maioria dos fãs tem: na sua opinião, qual a melhor linha de baixo que o mestre Champignon compôs?
L: Não o acho que exista uma linha melhor, acho que isso é uma questão de gosto. Eu gosto de várias, mas tenho um carinho especial por “Como tudo deve ser”, por ser a linha que eu assistia de camarote ele tocar nos nossos shows da A Banca,  e que hoje eu toco e canto em sua homenagem nos shows da Bula.

– Nos conte como rolou o processo de formação da Bula e como foi com pouco tempo de banda, tocarem no Rock in Rio e no Lollapalooza.
L: A banda se formou naturalmente, depois de tudo que aconteceu. O Marcão começou a me mostrar suas idéias e eu gostei muito logo de cara. De lá pra cá, fizemos muitas coisas legais como os festivais que você citou e outros shows incríveis, que acho que são resultado de um bom trabalho, feito de coração.

– Junto com o Marcão e dois integrantes do Tihuana (Egypcio e PG), surgiu o projeto Urbana Legion. Como essa ideia foi amadurecendo até tomar forma e como é a energia dos shows, tendo em vista o público grande que a Legião Urbana tem até hoje?
L: A UL surgiu em 2014, fizemos um ano só de ensaios no Electrosound (Estúdio do Marcão), e em 2015 começamos uma grande tour pelo país. A idéia sempre foi fazer uma grande homenagem à Legião e ao Renato Russo.
A energia do show é incrível, porque a galera canta a plenos pulmões cada uma das canções.

– Recentemente, ocorreu um grande Tributo ao Charlie Brown Jr, promovido pela Rádio 89 FM. Como foi a vibe desse dia?
L: Esse dia foi incrível. A Bula foi convidada pela rádio pra abrir o show, e a casa estava soldout alguns dias antes do evento. Foi mais um grande show. E depois ainda participei do tributo, homenageando o Champ com a música “Como tudo deve ser”. É um momento muito emocionante pra mim, pela importância e ligação que essa música tem com ele. No show, pedi pras pessoas ascenderem luzes pra enviarmos toda luz possível pra eles onde estiverem, e foi uma coisa linda de se ver. Muito emocionante.

– Finalizando, mande um salve pra Família 013 e nos fale dos planos para 2017, com o Bula e o Urbana Legion!
L: Muito obrigada pelo papo, um grande beijo a toda a Família 013. Estamos trabalhando no material novo da Bula, já tocamos um som novo nos últimos dois shows que fizemos. Tanto da Bula quanto da Urbana Legion, vem muitos shows por aí no ano que vem.

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